O Colégio Estadual Álvaro Alvim sempre busca valorizar a história local do Distrito de Governador Portela. Neste ano o Campo do Portela comemora seu Centenário e os professores do CEAA criaram este projeto para homenegear o campo e seus membros através de entrevistas com ex-jogadores, fotos, recriação de uniformes e torneio de futebol envolvendo estudantes e jogadores do clube.

O PORTELA ATLÉTICO CLUBE

 

Histórico

 

Pesquisa, texto e ilustrações: Sebastião Deister

         

           As origens do Portela Atlético Clube remontam ao distante ano de 1911, quando funcionários da estrada de ferro passaram a organizar movimentadas partidas de futebol em terrenos próximos à estação, utilizando primitivas bolas de borracha e aproveitando suas folgas de fim de semana com uma improvisada diversão na localidade que já começava a crescer em função da prosperidade trazida pelos trilhos.

          Com uma população reduzida e sem quaisquer perspectivas imediatas de lazer, pode-se imaginar o tédio que dominava as famílias portelenses aos sábados e domingos. Habituados ao vigoroso trabalho que a ferrovia lhes impunha durante a semana, aqueles homens saudáveis e bem dispostos não mais se satisfaziam com passeios pela estação, piqueniques familiares ou prosaicas pescarias no lago de Javary.

          Infelizmente, os primeiros registros de fundação do Portela Atlético Clube perderam-se no tempo, mas sabe-se que, um dia, o ferroviário Geremias Thomé (que jogara no Andaraí FC, do Rio, e que viera para Portela designado para chefiar o escritório do depósito da estrada de ferro) desembarcou na estação trazendo do Rio de Janeiro uma novidade incrível: uma bola de couro novinha! O futebol já se encontrava implantado nas grandes cidades brasileiras, e a possibilidade de se praticar aquele jogo com uma bola autêntica em Portela deve ter causado enorme e incontida euforia na localidade. Entretanto, algumas condições básicas impuseram-se de imediato aos pioneiros jogadores: o conhecimento pleno das regras, as medidas do campo de jogo e das balizas, a compra de meias, uniformes e chuteiras, enfim, o domínio logístico e técnico daquela apaixonante e saudável atividade esportiva que começava a se tornar a grande paixão do país.

          Os jovens portelenses, de pronto, descobriram aquilo que todo brasileiro tem de inato: a facilidade de jogar futebol, a pronta identificação com uma bola e a natural inclinação para executar gingados de corpo, fintas, corridas, cabeçadas e outros movimentos próprios do esporte. Claro está que esta admirável descoberta aumentou de maneira considerável o interesse de todos pelo futebol. Assim, os trens que vinham da capital encarregaram-se de trazer para Portela tudo aquilo que faltava para a definitiva implantação do jogo na vila: livros de regras, bolas, apitos, chuteiras, meias, calções, redes e uniformes especiais para os goleiros e demais indumentárias e artefatos necessários às partidas.

          O vivo entusiasmo de alguns pioneiros logo contagiou os moradores de Portela, e daí para a formação de um grupo interessado em fundar um clube foi um passo. O campo de jogo não seria problema, pois havia nas proximidades da estação (entre a rua das Palhas e a olaria do sr. Leonel) um imenso terreno de propriedade da ferrovia, cujas dimensões mostravam-se ideais para a construção de um estádio amplo e de fácil acesso para os moradores da vila, plano logo apoiado pelos engenheiros da estrada de ferro e aprovado festivamente pela população. Assim, no dia 29 de junho de 1911 era oficialmente fundado o Portela Atlético Clube, durante concorrida reunião realizada nas dependências da estação ferroviária e cujas cores seriam o azul e o branco.

          Aos sábados, domingos e nos feriados eventuais os portelenses dedicavam-se à preparação de seu campo, enfrentando por vezes a carência de materiais e equipamentos próprios de terraplenagem, mas sempre com coragem e perseverança. As dificuldades naturais da época não foram suficientes para esmorecer a força de vontade daqueles homens que, alegremente, conseguiam transformar o trabalho em prazer. Segundo os arquivos do professor Ilmar Barreiros, o primeiro jogo do Portela Atlético Clube foi realizado contra uma equipe de Paraíba do Sul, e tinha em sua primeira formação os seguintes jogadores: Pinduca Manso, Clóvis, Antônio Castro, Bichinho, Pedro, Horácio, Saturnino Santos, Salém, Alfredo, Jacaré e Jacarezinho. Infelizmente, não ficou registrado para a História o placar dessa pioneira partida.

          Por mais de quinze anos o Portela AC reinou como único clube de futebol da nossa região, e somente em 1928 ele passou a enfrentar a concorrência do Estiva Futebol Clube, criado então na emergente Miguel Pereira. Durante seu período de domínio e exclusividade, o Portela AC congregou em suas fileiras as mais expressivas figuras do lugar e atraía jogadores tanto de Miguel Pereira quanto de Paty do Alferes. O sucesso do futebol portelense naturalmente deitou raízes e influência pelos demais logradouros da Serra, tanto que o surgimento do Estiva FC (em 1927) e posteriormente do Miguel Pereira Atlético Clube (em 1930) foi claramente inspirado no exemplo pioneiro do Portela AC.

          A acirrada disputa pela liderança esportiva entre as duas cidades acabou provocando uma intensa rivalidade entre suas populações e seus jogadores. Com o tempo, esse exagerado espírito de competição desembocou num bairrismo absurdo e exacerbado que acabou trazendo muitos prejuízos para as duas localidades, afetando até mesmo sólidas amizades cultivadas durante anos por algumas famílias de ferroviários. Ironicamente, essa rixa estimulada pelo futebol mostrou-se benéfica para os clubes da região: um sempre queria se mostrar mais poderoso que o outro, e graças a essa irreprimível idéia de competitividade todos se superaram em suas atividades esportivas, levando as duas cidades a um notável crescimento ao longo da metade do século XX. Dessa maneira, a determinação em superar seus adversários e a vontade de sempre vencer permitiram o nascimento de uma imensa afeição das torcidas pelos seus clubes. Esse apoio desinteressado, incondicional e quase apaixonado de tantos abnegados simpatizantes e atletas possibilitou o desenvolvimento social e esportivo de três elogiáveis associações em Miguel Pereira, trio ao qual iria se juntar o Central Atlético Clube em 1955.

          A despeito do esquecimento hoje experimenta, o Portela AC sempre foi o fantasma de outros times da região serrana. Campeão por dezenas de vezes no município e vitorioso ainda em torneios disputados em Vassouras, o clube contava em suas fileiras com jogadores de alto nível, nos quais muitas vezes a eventual falta de uma técnica mais apurada era substituída por uma empolgação fora do comum e por um profundo amor à tradicional camisa azul e branco. Mesmo confrontado com o advento e a qualidade do Estrela FC e do Miguel Pereira AC, o Portela AC sempre manteve uma incontestável hegemonia de títulos em nossa terra.

          José Antônio da Silva (Zé Nabo) – que seria por duas vezes prefeito do Município – foi um dos seus mais apaixonados incentivadores e também um goleiro dedicado e bastante respeitado pelos adversários. Em 1930, ele travou conhecimento com o futebol graças a uma vaga conseguida no time do Estiva FC, na época dirigido por Aurélio Barile, seu patrão em um estabelecimento comercial em Miguel Pereira. Quando se fixou em definitivo em Portela no ano de 1942, como funcionário da ferrovia, Zé Nabo engajou-se nos movimentos comunitários destinados a engrandecer ainda mais o Portela AC. Não se limitou a participar do time do futebol, pois sabia que os novos tempos exigiam outras atitudes profissionais. Assim, prestou relevantes serviços à diretoria do clube, inclusive tomando parte na elaboração dos novos estatutos e colaborando para uma total reestruturação administrativa e patrimonial daquela agremiação.

          Na realidade, o clube ainda se mantinha ativo com base em regulamentos antigos e pouco abrangentes. A partir de 1940, tornou-se evidente que sua sobrevivência dependeria de uma maior abertura do quadro social – criando-se novas categorias para outros interessados -, da montagem de equipes de base, como infantis e juvenis, cujas fileiras pudessem revelar novos atletas, e do incremento de atividades sociais em sua sede ainda não concluída. Foram priorizadas, então, medidas inéditas, radicais e dispendiosas que sacudiram os alicerces do clube, mas que mostraram rápida eficácia, pois com elas o Portela AC ampliou consideravelmente seu corpo de associados, duplicou sua arrecadação mensal, revelou novos talentos e impôs-se definitivamente como o grande clube sócio-esportivo da cidade.

          Os novos estatutos do Portela AC foram aprovados em 18 de julho de 1942, e essa data hoje pode ser considerada como a de um pleno renascimento do clube, uma vez que daquele ano em diante seu time de futebol conseguiria de forma brilhante a maioria de seus títulos, entre os quais podemos lembrar:

 

-          Penta campeão pela Liga Vassourense de Desportos (1943,1944,1945,1949 e 1953)

-          Campeão do 1º Torneio de Futebol da Linha Auxiliar (1953)

-          Campeão do Torneio da Amizade (1966)

-          Campeão do Torneio Intermunicipal Miguel Pereira/Vassouras (1967)

-          Campeão da 1º Taça Cidade de Miguel Pereira (1986)

-          Campeão do Campeonato Regional da Liga de Desportos de Miguel Pereira (1987)

-          Bi-campeão da 2ª­ Taça Cidade de Miguel Pereira (1987)

 

          O entusiasmo de Zé Nabo e de outros zelosos diretores do Portela AC acabou por atrair para o clube a nata de ferroviários que faziam daquela localidade um dos mais conceituados e prósperos centros de manutenção e reparos de locomotivas e vagões da ferrovia. Afinal, jogar em Portela era sinal de prestígio e praticamente certeza de um título nos torneios levados a efeito pela Linha Auxiliar. Pelas ruas da cidade e nas oficinas da estrada de ferro implantava-se aos poucos um intenso amor ao clube. Aqueles homens rudes e fortes, decididos e corajosos, forjados naquelas calorentas oficinas, onde o esforço físico modelava o corpo e a responsabilidade profissional comandava a alma e a mente, sabiam, como poucos, valorizar suas obras e incutir em seus filhos uma paixão quase abissal por tudo que dissesse respeito à “sua cidade” e ao “seu clube”. Isto, provavelmente, deve se ter sido a raiz do nascimento de uma rivalidade medieval, posto que compreensível, entre Governador Portela e Miguel Pereira e cujos reflexos seriam sentidos     nos anos posteriores em quase todas as atividades que envolvessem os dois distritos. Hoje praticamente desaparecida, essa hostilidade incongruente permaneceu viva por longo tempo no município e influenciou não apenas o futebol, mas também a própria política da terra.

          Claro está que o Portela AC não gerou sozinho esse bairrismo insensato. A Vila da Estiva, por muitas vezes, colaborou para o crescimento de tal antagonismo, ora ignorando as realizações do seu rival, ora minimizando os seus feitos. Involuntariamente, a ferrovia colaborou para esse estado de coisas: Miguel Pereira considerava-se superior por abrigar os escritórios da Estrada de Ferro e receber os seus mais ilustres dirigentes em casas mais amplas e confortáveis, enquanto Portela dispunha apenas de casas simples e oficinas de reparos. Era, portanto, o atávico confronto entre a suposta elite e o proletariado, atitude ridícula que muito prejudicou o crescimento das duas cidades, interferiu perniciosamente em suas atividades sociais e destruiu o convívio entre famílias vizinhas e muitas vezes vinculadas pelas mesmas atividades profissionais.

          Essa emulação acabou sendo levada para os campos de futebol, esporte em que a rivalidade é, por natureza, uma característica inerente à sua própria prática. Por conseguinte, quando os times das duas cidades enfrentavam-se, travava-se - tanto no campo quanto entre as torcidas -, uma verdadeira batalha que, eventualmente, limitava-se à disputa da partida em si, mas que, em várias ocasiões, encerrava-se antes do tempo previsto em virtude de conflitos assustadores. O equilíbrio de resultados era a tônica de tais refregas esportivas quando essas chegavam a bom termo no gramado, e a vitória ora escolhia um, outra optava por outro. No cômputo geral, verificou-se certa equivalência entre os clubes do município, havendo, no entanto, um ligeiro índice favorável ao Portela AC no que concerne ao total de campeonatos obtidos em competições oficiais da região.

          Os títulos podem ser explicados não somente pela qualidade técnica do Portela AC, mas também pela maneira quase profissional com que seus jogadores encaravam as partidas: para eles, derrotar os times de Vassouras e principalmente os de Miguel Pereira era, além de uma imensa satisfação, uma questão de honra pessoal.

          Normalmente, as equipes de Portela destacavam-se nos jogos pelo seu alto espírito de competição e pela personalíssima força de vontade que seus defensores manifestavam dentro de campo. Essas particularidades explicam muito bem a sensível diferença que se podia observar entre os atletas que se defrontavam durante uma partida: por Miguel Pereira – fossem jogadores do Miguel Pereira AC, do Estiva FC e mais recentemente do Central AC – apresentavam-se atletas mais serenos, mais senhores de si e por vezes excessivamente arrogantes ou confiantes em sua capacidade técnica. Pelo Portela AC, atletas conscientes do peso esmagador daquela amada camisa azul e branco, dinâmicos, incansáveis, devotados e dispostos a tudo para conseguir uma vitória que se mostrasse contundente e inquestionável. Tais diferenças de personalidade e objetivos faziam o jogo descambar para um perigoso clima de contenda e afirmação de superioridade, e obviamente a violência acabava por empanar o brilho de algumas partidas memoráveis, violência essa sempre nascida na esteira de uma paixão extremada e quase irracional.

          O antagonismo entre o Portela AC, o Miguel Pereira AC e o Estiva FC permaneceu em relação ao Central AC, após a fundação deste clube em 1955. Felizmente, já se mostrava mais atenuado nessa época do que nos gloriosos anos trinta e quarenta, visto que as novas gerações de jogadores procuraram sensatamente quebrar o bairrismo então imperante entre os dois distritos, o qual chegara ao cúmulo de levar famílias miguelenses a proibir o namoro de seus filhos com jovens portelenses, e vice-versa!

          Apesar da decadência lamentável do futebol em nossa região, também as partidas entre o Portela e o Central suscitaram forte interesse nos meios esportivos municipais, até hoje despertando algumas paixões adormecidas. Entretanto, o cavalheirismo e a desportividade, a cortesia e o bom senso de dirigentes e jogadores passaram lentamente a predominar sobre as emoções mais sangüíneas, e graças ao elevado nível técnico demonstrado pelas equipes montadas nas décadas de sessenta e setenta e à cordialidade alimentada por uma nova classe de dirigentes, tanto Miguel Pereira quanto Portela viram-se agraciadas com a realização de alguns jogos maravilhosos. Afinal, Central AC x Portela AC era um confronto que atingia o ponto de equilíbrio no meio futebolístico do município: era o clássico da região, o embate entre as duas grandes forças esportivas remanescentes em nossa terra, o encontro tão ansiosamente esperado pelas torcidas e, em última análise, o tira-teimas entre os dois distritos. Nesses jogos, procurava-se mostrar quem era o melhor, não o mais valente.

          Governador Portela sempre foi um inesgotável manancial de representantes da agradável arte de jogar futebol, e muitos de seus filhos chegaram a fazer parte do plantel de clubes famosos do Estado do Rio. Alguns alcançaram até mesmo o estrelato, como é caso de Vítor, um autêntico filho de Portela, que após bela trajetória no Flamengo, logrou defender a camisa verde-amarelo da Seleção Brasileira.

          Seria injusto, todavia, não registrar os nomes de vários jogadores que, mesmo não obtendo a fama em grandes clubes brasileiros, muito contribuíram para as glórias alcançadas pelo Portela AC ao longo de sua invejável trajetória no município. Geraldo Soares, Mário Bacellar, Diogo, Joel Rosa, Zé “Nabo” (nosso ex-prefeito), Norimar, Josias, “Cozinheiro”, Laninho, Tim (que chegou inclusive à seleção brasileira), Pechincha, Abraãzinho Calile, Erasto, Ailton, Joãozinho, Gilvan, Tim “Bala”, Norival, Quita, Batista, Mário Sérgio, Natalino, Antônio Carlos, Celsinho, Nilson, Manguinha, Canal, Tilino, Allan, “Fiinho”, Gil, Henrique, “Trator”, Roberto Mazinho, Fernando Saramago, Baratinha, Gilvan, Nilson Soares, Antônio Carlos, Vítor (do Flamengo e da Seleção Brasileira) e tantos outros que a curta memória do homem já colocou de lado, mas que souberam defender e honrar aquela temida camisa azul e branco. Por que não reverenciar hoje a memória de tantos jogadores, dirigentes, colaboradores desinteressados e torcedores apaixonados que, mesmo no anonimato, davam sua parcela de enorme carinho ao clube que tão respeitosamente defendiam?

          Em 1989, o Portela AC lançou-se à disputa do Campeonato do Estado Rio, inscrevendo-se em sua 3ª Divisão, numa louvável tentativa de novamente se erguer e se projetar no estado como o representante oficial do município de Miguel Pereira. O clube, mesmo recebendo considerável auxílio de alguns abnegados empresários da cidade, não alcançou o objetivo que pretendia – passar para a 2ª Divisão -, o que é perfeitamente explicável se levarmos em conta as dificuldades de tal tarefa e a quase irreversível decadência do futebol de nossa terra, hoje preterido pelos jovens em favor de outras modalidades de esportes implantadas no Município.

          Na década de oitenta, o Portela ganhou apreciável impulso ao recepcionar como seu patrono o empresário e ex-prefeito Fructuoso da Fonseca Fernandes. Administrando o clube com grande visão e racionalidade, Fernandes promoveu uma ampla remodelação do estádio e nele instalou refletores de excelente qualidade, providência que até hoje permite ao Portela AC realizar treinos e promover jogos à noite, e até ceder seu campo para os preparativos de algum grande clube do Rio de Janeiro em seus períodos de pré-temporada, a exemplo do que lá fizeram Fluminense e Botafogo alguns anos atrás: é uma pena que esta prática também tenha sido deixada de lado.

          Em reconhecimento à dedicação e ao trabalho de Fernandes, a comunidade portelense houve por bem dar seu nome ao estádio de futebol do clube. Hoje, o campo lá está, algumas vezes acolhendo eventuais partidas de times locais sem grande expressão social, outras tantas entregue tão simplesmente às suas maravilhosas e dignificantes lembranças. De qualquer forma, aquele gramado é ainda um verdadeiro santuário de recordações, que deve ser visto e respeitado não apenas como um mero campo de futebol, mas sim – e principalmente – como um rico patrimônio histórico e cultural ligado ao crescimento de Governador Portela e à própria existência do município miguelense.

 

 

Professores:

Patrick

Sergio

Ligia

Fernanda

Selmelita

Paulo Franco

Esmeralda

Simone

Valquíria

Sandra Pires

Discentes do Ensino Fundamental e Médio

Contato

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